Monday, March 8, 2010

Comer, orar, amar


«Já não quero continuar casada.
Queria tanto não tomar consciência disso, mas a verdade continuava a insistir comigo.
Já não quero continuar casada. Não quero morar neste casarão. Não quero ter um bebé.»

Elizabeth Gilbert, nova-iorquina na casa dos 30, tinha tudo o que uma mulher da sua idade poderia querer: um marido atencioso, uma casa grande e um bom emprego. Enfim… tudo o que umas sempre quiseram mas que ela, naquele momento, não quis.

Sempre achou que assentasse lá para os 30. Pensava que por esta altura lhe passasse a vontade de correr o mundo e que quisesse, finalmente, ter filhos. Para surpresa de todos não foi isso que aconteceu. Entrou em depressão e pôs fim ao casamento.

Seguiu-se um divórcio que lhe esgotou as energias (e as economias). Uma vez tratada toda a papelada decidiu passar um ano a viajar em busca dela própria. Itália, India e Indonésia foram os destinos escolhidos. O plano consistia em desenvolver uma faceta específica em cada um destes países: ia aprender a comer e a falar italiano (Itália), a orar e entrar em contacto com o seu lado espiritual (India) e encontrar um balanço, quiçá amar, na Indonésia.

O que nos prende neste “Comer, orar, amar” é o relato pessoal de Elizabeth Gilberth, as suas aventuras num tom bem-humorado e despretensioso. Sabemos que renegou aquilo que aos olhos de muitos era perfeito, sofreu muito, perdeu tudo, deu a volta por cima e acima de tudo está de bem com a vida.

A escrita é directa. Tão directa como termos a autora à nossa frente juntamente com um conjunto de diapositivos para contar a história.

Uma relato de coragem, um livro que deve ser lido por todas as mulheres.

Título Original: Eat, pray, love
Autora: Elizabeth Gilberth
Editora: Bertrand
Preço: 9.00 euros (edição pocket)

2 comments:

Dina said...

Não li este livro e sinceramente nunca me chamou muito a atenção. Mas esta apresentação aguçou-me o interesse... pode ser que um dia ;)

APMC said...

Já li... A parte de "Comer" foi deliciosa, em "Amar" apaixonante", mas sinceramente não consegui ler todo o "Orar", talvez por ter uma descriçao tão detalhada, achei um pouco aborrecido... No geral não é mau, mas já li melhores.